Leitão
Acabei de almoçar Leitão à Bairrada que tinha sobrado do dia de Natal.
Não sei porquê, apeteceu-me ver o filme "Babe".
Antro de divulgação de conversas tidas normalmente durante o lanche.
Acabei de almoçar Leitão à Bairrada que tinha sobrado do dia de Natal.
Não sei porquê, apeteceu-me ver o filme "Babe".
Nunca achei piadinha nenhuma aos secadores de mãos que bufam ar quente.
Em primeiro lugar, faz uma barulheira descomunal. Além disso, em vez de secar bem, anda ali a soprar a água de um lado para o outro. Mais vale o raio das toalhas de papel, que ao menos secam as mãos como deve ser. Como se não bastasse, em alturas de calor, fica um bafo insuportável na casa-de-banho à pala do ar quente que aquilo deita.
Não havia, portanto, nenhum motivo que me fizesse deixar de detestar aquela bosta. Mas hoje, pela primeira vez, achei uma grande utilidade para aquilo.
Para contextualizar a coisa, tenho que voltar ao dia de ontem, ao jantar de Natal da empresa num conhecido restaurante de rodízio. Comer rodízio de carnes, já por si é bom motivo para dar a volta à tripa. Agora juntando a isso aquele molho de feijão preto, a banana frita e as caipirinhas, o efeito produzido é muito interessante. Cada vez que me peido hoje, produzo uma réplica do sismo do outro dia.
Ora isso traz um problema: O volume do peido é tão alto, que se assemelha ao trabalhar de uma Zundapp, o que faz com que, mesmo que me vá peidar ali dentro do wc, toda a gente aqui fora oiça.
É aqui que entra o secador de mãos. Com pelo menos 1 vez por hora tenho que ir à cagadeira soltar umas 10 morteiradas, ligo o secador de mãos antes de disparar, para que não se oiça aqui fora. Aquela merda é tão barulhenta, que é suficiente para ajudar a abafar os gritos de liberdade da gasearia.
À falta de um silenciador anal, é o melhor que se consegue arranjar.
Lembro-me de, há uns tempos, andar a circular um email com vários tipos de cagada.
Tentei, sem sucesso, encontrar esse email aqui no meio dos 3Gb de mail que ainda não apaguei.
O que eu queria, ao procurar esse email, era verificar se já tinha sido contemplado o tipo de cagada que me aconteceu, que decidi catalogar como cagada surpresa.
Ora o que me aconteceu foi que, talvez devido ao Moscatel e tortas de Azeitão que consumi ontem, tenho andado com uma gasaria terrível. O pior de tudo, é que não são sonoros e cheiram pior que uma ETAR.
Este é, para mim, o pior tipo de peido que existe, pois um gajo nem se pode orgulhar de um ruidoso peido e ainda tem que levar com o cheiro insuportável.
Mas, pior do que isto tudo, foram os efeitos secundários que tive. Aproveitando um momento de isolamento, solto uma das bufitas do costume, e eis que constato com *surpresa* que as cuecas estavam a ser empurradas para fora. Felizmente estava mesmo ao pé da cagadeira, contraí o cú e lá fui fazer o serviço. Chegado ao trono de porcelana, arreio as calças e as cuecas e lá vai descarga. Uma daquelas cagadas à pistola, em que não se demora mais de 2 segundos para despejar 1 Kg de merda.
Más notícias, era mole, o que fez com que ficasse com um bigodinho nas cuecas. Não apenas aquele risquinho amarelo tipo do tabaco, mas sim um bigodinho compacto e castanho, tipo o bigode que o Manuel Luís Goucha tinha há uns anos atrás.
Tenho que passar a ter mais cuidado com estes peidos de Moscatel e tortas de Azeitão.