Conversas ao lanche

Antro de divulgação de conversas tidas normalmente durante o lanche.

terça-feira, dezembro 09, 2003

Abaixo-Assinado

Eu não sou apologista de mails em cadeia, mas isto é algo sério, que me perturba, por isso senti-me na obrigação de redigir esta carta. Agradecia que copiassem para um email, pusessem o nome e localidade no final e enviassem aos vossos contactos. Ao chegar às 200 assinaturas deve ser reenviado para todos os fabricantes de sanitas que conheçam.


Exmos Srs,

É com algum desagrado que escrevo esta carta.
Aprecio o vosso trabalho, pois sem empresas como a vossa teria que cagar ao relento. Cagar ao relento é mau, pois há o factor incomodativo das moscas à volta do cu e, nestes dias de frio, ainda a merda congelava ao saír do cu, fazendo flocos de merda congelada que poderiam actuar como lâminas a esfarrapar o orifício cagante. É de salientar que esta última hipótese também poderia acontecer com o congelamento da urina.
Mas não me quero desviar muito do tema que me fez redigir esta carta.
Eu sei que a sanita é uma invenção com vários séculos, mas já devia ter evoluído mais, de forma a satisfazer as necessidades dos clientes.
Quem inventou a sanita, das duas uma: Ou tem a pila curta, ou foi uma mulher. Digo isto porque eu, e concerteza muitos outros gajos, tenho que segurar na piroca enquanto cago para esta não bater na frente da sanita. Se um gajo tivesse sanita privativa isso não seria grande problema. Infelizmente, um gajo que passa um dia quase inteiro no trabalho, tem por vezes que cagar numa sanita onde já cagaram outros gajos. Ora se ninguém segurasse no badalo, ele iría dar um beijinho no local onde há umas horas ou minutos atrás esteve lá outra gaita a marcar o território. No fundo é como os gajos que vão às putas e ainda ela tem os vestígio do gajo anterior.
Os chinocas andam sempre a inventar coisas novas. Sei por exemplo que no Japão, inventaram umas cagadeiras públicas que até tem uma cena para lavar as nalgas e um secador para as secar a seguir. O problema é que os chinocas, como é sabido, têm pilas milimétricas, pelo que não se deparam com este problema que eu relatei. Assim sendo, senti-me na obrigação de tomar a iniciativa de propor um novo modelo de sanitas. Estas podem ser iguais às actuais, mas com uma diferença clara: A parte da frente em vez ser inclinada para trás, no sentido do ralo, tem que ser exactamente com o sentido oposto, de forma a poder alojar um nabo em condições sem que um gajo precise de o segurar cada vez que vai arrear o pastel.
Este formato ainda não contempla o caso de um gajo ir cagar de pau feito, mas para isso são necessários inumeros cálculos, pois teriam que ser contemplados todos os ângulos de inclinação, para a esquerda ou para a direita, que um mastro pode assumir.

Os melhores cumprimentos,

Ron Jeremy - Casal Ventoso