Cagada em Stereo
Hoje, depois de almoço, diz aqui um colega de trabalho: "Vou fazer um bracinho!"
Coincidência das coincidências, eu também já tinha um cilindro de merda a forçar a fechadura do cú. Então, disse-lhe para se despachar para eu ir a seguir. Mas ele disse que eu podia ir, pois preferia ir à dos deficientes. Aqui, como se houvesse uma consulta psiquiátrica íamos todos parar ao Júlio de Matos, estamos habilitado a utilizar também essa casa de banho. Estavam reunidas todas as condições para fazermos uma cagada em stereo. Entre o WC dos homens e dos deficientes, há ainda uma outra para as mulheres. Mas como as paredes daquilo são daquelas pré-fabricadas, estavamos crentes que iríamos conseguir ouvir de uma para a outra.
Entretanto, aconteceu um imprevisto... tinha acabado o papel da casa de banho dos homens. Felizmente, tenho um ritual antes de cagar que me permitiu aperceber-me da falta de papel:
1- Forro o tampo da cagadeira, para não tocar directamente numa cena onde se sentaram cús peludos antes.
2- Mando um pedaço de papel para o centro aa sanita, a fim de evitar o salpicar da água para o rego aquando da queda do arpão.
3- Sento-me a segurar no mastro para ele não tocar à frente na loiça da sanita.
Ainda bem que faço isto religiosamente porque senão, ou tinha de limpar o cú ao caralho ou ficava com um emplastro de merda nas cuecas.
A única hipótese que tinha, era ir ao WC das mulheres buscar papel, pois na outra estava o meu colega a cagar. Quando estava a tirar o papel de lá, oiço o meu colega do outro lado: "Aí vai!", ainda gritei para ele esperar mas era tarde de mais, já se ouvia o torpedo a ser disparado para o fundo da sanita.
Foi uma pena, temos de fazer uma nova tentativa de cagar em stereo.
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